sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Êta saudades do meu blog.

Esses dias estava debruçada sobre a janela pensando sobre o que poderia escrever no blog. Não me vieram pensamentos e nem mesmo sentimentos. Mas não senti um vácuo interno, ou pelo menos, esse “vácuo” não foi doloroso. Estava sentindo paz. Não que eu tenha motivos para tanto, por que minha vida ultimamente anda de merda mesmo, mas o vazio dentro de mim era bom e agradável.

Sou uma máquina que pensa, sente e chora. Não posso parar de produzir. Não posso parar de escrever, essa é minha válvula de escape. Escrever é conversar sem ser interrompida e isso jamais pode deixar de ser um hábito. Clarice Lispector dissera: “Inspiração? Não Existe. A gente tem é de estar preparada para o momento que colhe a gente. O meu método de trabalho é estar com a ponta do lápis bem feita”. É isso e ponto final. 

2 comentários:

Najla Salih disse...

"as vezes sinto como se escrevesse para um grande vazio"

Carlos Alberto Bisogno disse...

Talvez escrevamos ou pratiquemos a arte para o vazio... A loucura está no fato de esperarmos resposta.