sexta-feira, 9 de março de 2012

A merda

Se tudo tem seu objetivo e propósito, qual motivo da merda existir?
 
oh god!

 Bom, a merda iguala as pessoas.
Não importa se somos diferentes em todos os outros pontos, todas as pessoas do mundo inteiro cagam. Não importa se o cara é feio ou bonito, magro, gay, comunista ou pobre. Se come no restaurante japonês ou se come o pão que o diabo amassou, todos eles irão sentar e defecar uma linda massa preta que possui odor, chamado coco. Estava no meu trono refletindo sobre isso. Cheguei a conclusão de algo bem óbvio e bonito: todas as pessoas já passaram por aquela situação. Nada nesse mundo deixa tão claro que somos todos iguais quanto a própria merda.

Pensei um pouco sobre fazer este post; mas se até Milan Kundera falou sobre isso em A Insustentável Leveza do Ser, não deve ser nada demais. Analisando o já dito, se esse post for considerado uma grande merda, nem é crítica tãão grande assim.

sábado, 25 de fevereiro de 2012

A velha dúvida

É aquela eterna dúvida do que fazer depois de já ter feito tudo o que é possível que volta a me tirar o fôlego. Depois de ter esgotado todas as possibilidades de reconciliação. Todo o amor, toda ira, toda força, toda compaixão, todo bom sentimento, todo mau sentimento. Toda força. Toda força. Repito porque foi muito força usada. A força pra gritar, pra explicar, pra redimir, pra aceitar, pra contar e recontar, pra desisti e pra chorar.

O que eu faço?

Esse alguem que sou eu. Que eu sou. Que me é.

Gostaria de falar sobre a minha indignação com as pessoas. O meu ódio por elas. Na verdade, não. Não gostaria de falar sobre isso. Gostaria mesmo de sumir. Ir pra outro lugar e ser um outro alguém. Alguém sem passado algum. Alguém que foi abandonado e que finalmente abandonou o abandono de outrem.

Alguém que começou uma vida nova. Só isso.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Viva o rock and roll

É esse rock que me faz subir pelas paredes.
We are the champions, my friends!
 Sãs essas guitarras elétricas e seus agudos que me dão prazer nirvanático de ter bons ouvidos e principalmente, bom gosto.
É o ritmo alucinante que faz pular, correr, abraçar e amar.
Faz a alma desejar. Faz o coração bater a ritmo de alguma droga bem energética.
Rock and roll é saber dançar na pegada do baixo.
Rebolar na batida da caixa e vibrar em cada ataque nos pratos.
O que falar dos bumbos? Bumbos não são bumbos, são corações batendo, latejando, gritando ROCK AND ROLL. Os duplos é o milagre do rock de nos dar dois corações batendo "simultaneamente".
Apreciar o rock é não caber dentro do próprio corpo, é querer pular, é precisar gritar pra estravasar a imensidão da própria alma, que está se esvairindo de prazer. É o meu ponto catártico particular.


Não apenas amamos o rock, mas também somos rock and roll. Somos baixo, guitarras, baterias e vocais alucinados. Somos o agudo e o grave de cada nota. Somos a roquidão e o gutural. Vamos do indie ao metal. Somos diferentes e sortidos, mas dentro do rock isso é essencial.


É puro rock na veia, véi!

sábado, 7 de janeiro de 2012

Cartas para Janice Jet' Cleire

Olá Janice, te escrevo já que você não é capaz de ficar quieta e me ouvir. Gostaria que soubesse, pra início de conversa, que eu nunca me importei com suas histórias. Nunca tive nenhum interesse em saber o que tinha acontecido ou deixado de acontecer com você, simplesmente porque você nunca foi ninguém pra mim. Sempre te escutei por mera educação; educação esta que chegou ao fim. Gostaria que soubesse que eu sou um ser humano com tantos problemas quanto você. Eu choro, fico triste e acredite, também tenho sentimentos! Posso não ter andado por becos e ruas tão imundas quanto você, graças a Deus, mas nem por isso minhas histórias são menos intensas e verdadeiras que as que você conta pra todo mundo como se fossem grandes obras literárias. Mas que são apenas babaquices insanas. Já que gosta tanto de falar, deveria organizar seus pensamentos e aprender a se expressar melhor. Ninguém gosta de além de te ouvir, precisar decifrar a cronologia dos fatos pra conseguir entender a história. Gostaria de te contar uma novidade: existe um mundo que não gira em órbita do seu umbigo. Esse mundo se chama a-vida-das-outras-pessoas, mas imagino que não esteja interessada. Gostaria de te contar que nunca entendi o que você me contava pela internet, já até suspeitei que fosse semi-analfabeta, pois o que diz não faz  sentido e é mal explicado. Uma dica é: passe a usar vírgulas, elas facilitam a compreenção de quem sabe ler.. Querida Janice Jet' Cleire, aqui vai mais uma dica: antes de começar a vomitar sua vida nos ouvidos do primeiro coitado que aperece, pergunte se esta pessoa deseja ouvir; o que sempre me indagava enquando vomitava em mim, era, "será que já passou pela cabeça dela a possibilidade deu não estar interessada em ouví-la???". O nome disso é bom-senso, mas temo que ninguém tenha te ensinado o significado disto. Queria ter a oportunidade de te ensinar como é fascinante o mundo das pessoas que ouvem. Elas sabem tudo, elas veem tudo e sentem com todos os sentidos aguçados. Não ouvem apenas as palavras, mas conseguem ouvir como os gestos gritam, como o corpo fala e anceia ser escutado, já que seu cérebro não está ocupado em mandar sinais, mas sim em lê-los e decodifica-los. E o mais incrível é que não ouvem esperando a oportunidade de ser ouvido, mas elas realmente estão interessados em saber. Porém as pessoas desse mundo não gostam de ouvir pessoas como você. Porque você é vazia e gostamos de conteúdo. Você só sabe ficar blábláblando futilidade, enquanto existe um mundo de histórias e ideias realmente boas e construtivas vagando por mentes férteis e almas profundas. Essas pessoas são geralmente aquelas que mais escutam. E é seguindo aquela velha fórmula de que os que falam demais nunca tem nada a dizer e os que não falam muito tem tanto a dizer que acabam não falando nada, que eu baseio minhas convicções. Além, claro, do conhecimento empírico, porque como já deve ter percebido quem sou, sabe que fui sua vizinha por um ano e meio; e me sinto heroína por ter convivido esse tempão com você. Te mando essa carta te pedindo que, por favor, não me procure mais. Não me mande e-mails, não me telefone e nem pense em vir aqui. Não foi atoa que me mudei. Sua comida tem cara de vômito, como o que você diz. Sua boca fede a bosta, como o que você pensa. E você, bem, já deve ter ficado claro o que penso de você. Existem vários mundos longe de sua vidinha medíocre, e o ápice da felicidade é saber que eu vivo em um onde você nunca mais terá a oportunidade de cuspir no meu olho enquanto me aborrece.


Com carinho, você sabe quem.